quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Cassação x Cachação


A Câmara cara-de-pau de Orlândia F.C. Goleou por 7 a 2 o perfeito EuGorfo Meu-bílis de Cachação, pedido pela CP - Começão Procriante.Voltaram ao fervor do Cachação os verei-as-dores Martelo Gordinho e Bem-na-fita Vigrana!
A defesa, formada pelo ser-Gil Roxo da Fonte-seca e por Vicío-nos Bagulho, alegrou o contra-ataquão nas em-pressas Forébs Consultor Ria e Assessor Ria ilimitada, foram contrabandeadas por cartas com-Vinte; indireta LEGAL da Prefeitura! E não houve falta grave para pedir a expulsão do Goleiro. "Seria como pedir um cacetão do inferno-a-dor Bérra por ter perdido um pedaço da roda-ou-anel", ou pedir um cachação do preso-idêntico ao Lula pelo Ah-negão!!", alegrou o ser Gil Roxo da Fonte-manguaçada depois da cachaça.
Muita gente com-par-é-seu, (e solteiro com ímpar é meu!) à seleção de ontem, dia 23. Depois de cheio, a polícia fechou o bolso de entrada do salário. Muita grana ficou de fora, quem acompanha o Jumento pela ORC.
Não houve túmulo, nem mais-festa-ações coletivas. O Sexão demorou 8 horas e 15 minutos pro cigarro. Um sexão cansativo. A defesa pediu a dispensa da lei-dura dos álcools, mas o verei-a-cor Nego da Maruca pediu que fosse Lindo! Coube à vereadora Leilo-Ar-se à pintura de todo progresso!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Prashant! 40 Years!

Sometimes it takes you to across half of the world to find friends that makes a difference in your life. The man in this caricature is Prashant, married to Cláudia, father of Felipe and Anisha. They are all great friends, great parents and they are like our guardian angels in Singapore. For his birthday I couldn't think of a gift for him, but I wanted to give something that would last, like our friendship. This is for him, it took me an hour to make and I believe they all like it, specially their kids!!! Happy 40 years, PK!

Prashant and Me!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Curtas Histórias de Bêbado

(Caro leitor, espero que curta as histórias de bêbado, TODAS VERÍDICAS, mas algumas distorcidas para proteger a identidade dos bêbados)


- O Bêbado E Equilibrista- Caía a tarde em frente a república, e um bêbado velhinho e sujo, me lembrou Carlitos… realmente essa foi a lá Charles Chaplin… este indivíduo nada são, voltava em sua bicicleta, carregando em uma sacola de supermercado seis long necks, foras da caixinha, provavelmente de Skol. Paramos para observar o quanto ele cambaleava em sua bicicleta, até que ele se desequilibrou e caiu no chão, esfolando-se todo. O engraçado é que ele caiu, e ainda conseguiu tirar a sacola da direção da bicicleta, e cair com as costas no chão, mas com o braço que segurava a sacola erguido, garantindo a segurança de suas garrafinhas de cerveja! Sua mão estava levantada como se estivesse equilibrando um valioso troféu pelo salto ornamental que acabara de fazer. "Ah!! A esperança equilibrista, sabe que o show de todo artista, tem que continuar"… mas infelizmente a cena não seguiu a música… depois de se levantar, colocou a sacola novamente na direção e saiu pedalando. Ora, sua alegria durou pouco… como se fosse um sinal sobrenatural para ele deixar a bebida, a sacola de supermercado estourou, e as seis long necks caíram no chão e espatifaram. Enquanto a cerveja escorria pela rua em meio aos cacos, uma lágrima caia e o bêbado equilibrista se sentia um caco.

- O Bêbado e a Bicicleta- Um bêbado vinha passando em frente a república com sua bicicleta de breque no pé, pra variar, cambaleando também. Por azar, a corrente da bicicleta saiu, e quando isso acontece numa bicicleta de breque no pé, não há mais breque!!! A sorte é que ele não estava rápido, mas estava tão Bêbado que não percebeu que a corrente havia saído, e continuou tentando pedalar, totalmente em vão, e qto mais pedalava em vão, mais perdia velocidade, até que a bicicleta parou por completo e ele tombou no chão!

- O Bêbado, e a Bicicleta?- Um bêbado sempre passava em nossa república com sua Barra Forte Azul, e pedia dinheiro pra comprar uma lata de leite ninho pro filho. Um dia um amigo nosso acompanhou ele com sua bicicleta, e ele foi num boteco e comprou um litro de pinga, depois foi pra uma praça, abriu a garrafa e começou tomar. Esse meu amigo voltou pra casa sem dizer nada, mas antes passou em uma venda para comprar uma lata de leite ninho. Da próxima vez que o bêbado apareceu em casa, estacionou sua bicicleta no quintal (sem a gente ver) e pediu a mesma lata de leite em pó, com a esperança de dar mais um migué. O meu amigo logo apareceu com a lata, e o bêbado ficou tão desnorteado e surpreso com a lata, que perdeu a fala, agradeceu todo sem jeito o “gesto comovente” do meu amigo, virou as costas e saiu andando, abraçadinho à lata… isso mesmo, ele deixou sua bicicleta em nossa república de tão sem jeito que estava, e a gente só foi encontrar a bicicleta no dia seguinte. O Bêbado nunca mais apareceu pra buscar a bicicleta! Ou ele esqueceu onde deixou, ou ficou com vergonha, ou mora muito longe, mas com certeza já deveria ter trocado a lata de “leite em pó” por “alcool em garrafa!”

- O Bêbado e o Homem-Invizível- Grupo de Pagode e Roda de Samba é igual pára-raio de bêbado! Não era sempre, mas em grande maioria das vezes, aparecia um bebum para apreciar nossa música, dar sugestões e até pedir pra tocar um instrumento. Uma vez que apareceu um bêbado e sentou do lado do meu irmão Mateus, mas tinha uma cadeira vazia entre eles. Meu irmão começou a fingir que conversava com a cadeira, e o bêbado foi ficando encanado e muito intrigado com meu irmão, olhava pra cadeira vazia e não entendia nada, coçava os olhos, olhava pra cadeira novamente… até que o Mateus fingia que o “ocupante invisível da cadeira” estava cutucando-o sem parar, e o Mateus falava pra cadeira vazia: "Pára, me deixa em paz, num tá vendo que eu to tocando?" Acontece que o Bêbado tomou as dores do meu irmão, enfezou com o “ocupante invisível da cadeira” e ainda gritou com a cadeira: "Chefia, dá um tempo, pô! Num tá vendo que vc tá incomodando o gente fina aí!"



(trocando um lero com Drummond, muito atencioso com o Bebum)


- Encontro de Bêbados- Em mais uma Roda de samba, dessa vez em Itajubá-MG, cidade repleta de estudantes, estavamos fazendo sucesso no Five Star (um boteco que tenho saudades), mas eis que este dia não apareceu um, mas quatro Bêbados que aparentemente não se conheciam, e todos se aproximaram da Roda de Samba. Um colou no ombro do Rafinha, que toca cavaquinho, e ficava pedindo: Toca NOooosssTalllGiiia! Toca Nostalgia! E cada vez que ele pedia a música, dava aquelas babadas quilométricas que escorrem e não desgruda da boca. Quando o Rafinha começou a puxar Trem das Onze (tocar a música, não puxar o trem!) esse bêbado começou a chorar muuuuito! Enquanto isso, o outro Bêbado fazia passos de ballet, e os outros dois estavam discutindo por alguma coisa que num lembro o que é… mas nunca vi tanto bebum surgindo do nada!! Pagode funciona melhor que dança da chuva, mas atrai bêbado no lugar de água!

- O Bêbado e a Prostituta- Um sóbrio sai pra uma festa social, todo garboso, de terno e com o passar da festa, deixa de ser sóbrio e passa a ser o personagem que tanto estamos falando aqui. Com alguns outros amigos no mesmo estado, eles decidem terminar a noite em um lugar de baixo meretrício, decide sair com uma das senhouras que trabalhavam nesse local, e durante o relacionamento, ele encanou que esta senhoura lhe queria roubar o relógio, pois ela havia segurado o braço dele, com a mão por cima do relógio. Pronto, a nóia já estava plantada na cabeça deste pobre bebum… Eis que este chega em sua república, APENAS DE CUECA, com o terno pendurado nos braços… ele batia na própria bunda e dizia: Aquela P*.. Roubou minha carteira! Sem Vergonha roubou minha carteira!!! E batia na nádega que a carteira supostamente deveria estar. Enquanto isso, seus colegas de República se matavam de rir ao ver a cena, enquanto a carteira, como se tivesse vida, estava escancarando um sorriso enorme e quieto, quase caindo do bolso de sua calça pendurada nos braços desta humilde alma!

- O Bêbado Tarzan- Eis que sai um sóbrio pra balada e volta um bêbado. No caminho de volta, ele se sente valentão, um herói, arranca sua cinta das calças e sai dando cintadas em placas de trânsito, incomodando a vizinhança toda por onde passava, a altas horas da noite. Uma das placas estava muito próxima a um portão de grade com lanças, e por ironia do destino, a fivela da cinta ricocheteou na placa e caiu EXATAMENTE na ponta da lança, enquanto o bêbado estava ainda no meio do salto que precisou para atingir a placa. Na queda, este ditto cujo não largou a cinta, e como o Tarzan, a cinta se tornou cipó por alguns milisegundos, e o tarzan se esborracha no portão de grades, acordando os moradores do local com o estrondo!

- O Bêbado e a Calada- Novamente um bêbado sai para a balada já bêbado, encontra uma menina por quem se interessou, e começa a trocar sinais bebúnsticos com a indivídua… um piscar de olhos, uma cambaleada seguida de um sorriso maroto, uma encoxada no ar, uma cambaleada mais forte, seguida desta vez por um sorriso amarelo, até que a coragem é criada na mente deste cidadão e ele decide chegar na menina. Ele puxou assunto com ela e ela nem disse nada, aí ele foi bem direto: Você quer me dar um beijo? Ela, surpresa com a pergunta, ficou sem palavras, olhando pra ele… e ele disse então: "Quem cala, consente"… e tascou um beijo nela. Depois ele descobriu que ela era muda. Voltou para a república xingando porque ela não quis dar um telefone, por razões óbvias, porém não perceptíveis no seu estado alcoólico.

- O Bêbado Padrinho- Um sóbrio se torna padrinho de casamento, e na festa, vira bêbado. Ao final da festa, ele dorme em cima da mesa, o noivo tenta acordá-lo com um vaso dágua derramado sobre a cabeça do Padrinho e nada de acordar… a noiva, se esforça para lembrar qual era a nova casa do velho amigo e o casal decide levar o bebado à sua casa, antes da noite de núpcias… mas sem sucesso. Após o fracasso de encontrar o lar do bêbado, o casal de noivos tenta acordá-los para pelo menos pegar o endereço. O bêbado falava, e depois de conseguir a rua, faltava o número: numeruummmm guinhénz zizesseizzzzzzzzzzz hummm… os noivos, para confirmar: 516??? Ele é….. hummmm guinhénz zizesseizzzzzzzzzzz hummm… a irmã da noiva, já com muito sono, perguntava: Gente, mas ninguém sabe onde ele mora? E o Bêbado: Ixxx, até eu zei onge moro!!! Só depois perceberam que ele falava 1516! E com isso foi-se a noite de núpcias.

"Eu bebo é pra ficar ruim mesmo, porque se fosse pra ficar bom eu tomava remédio" Zeca Pagodinho

domingo, 8 de novembro de 2009

Feras do Samba!

Momento nostalgia TOP-Relíquia: Feras do Samba!
Nossa, quanta saudade daquela época, que era muito boa! Estávamos no Colegial, e até estudávamos bem, mas nas horas vagas, tínhamos essa diversão: Pagodear até os braços cansarem, a voz acabar, o vizinho reclamar ou a polícia chegar!
Desse grupo surgiu a maioria dos meus grandes amigos, que com certo esforço ainda conseguimos nos encontrar. Tá certo que o encontro de todo grupo é praticamente impossível, mas até que podemos tentar este ano, seria muito bom pra gente!

Acima: Ronaldo, Peba, Cavatão, Tubarão (só o cotoco da cabeça), Fera, Job, Erlon?, Rafinha e Eu!!!

Abaixo: Klebim, Eu, China, Rafinha e Marquinho!


Eu comecei no pagode tocando chocalho, simplesmente porque era amigo deles... mas minha carreira era promissora, hahahah, e então fui promovido várias vezes dentro do grupo. Comecei como tocador de chocalho, que ficava no Segundo plano do grupo, lá no fundo… depois tocava chocalho e fazia a coreografia, aqueles passinhos toscos, tipo eu menti, manja? “Ai Vem o Desespero… pa pa pa… ” Depois comecei a rachar um microfone com outro pagodeiro pra fazer segunda voz nos refrões das músicas do Raça Negra (oooo oooo oo – jeito felino), e ainda tocava o tal do ganzá (aprendi outro nome pro chocalho pra soar mais profissional).
A vantagem de tocar o chocalho era que eu era o único do grupo que tocava com uma mão só… o instrumento. A outra mão ficava livre, e eu conseguia pegar as coxinhas, salgadinhos, refri, suco, etc… mas quando cheguei na idade de tomar cerveja (e tocar chocalho ao mesmo tempo), já tinha sido promovido pra um instrumento que se toca com as duas mãos…
Passei a tocar o tantan, que usa as duas mãos, e exige uma baita coordenação, aí eu não conseguia mais CANTAR! Ou eu tocava ou eu cantava! Era muito difícil fazer os dois ao mesmo tempo, mas com o tempo eu fui me acostumando. Deve ser tão difícil como fazer a barba e pentear o cabelo ao mesmo tempo, ou como escovar os dentes e tocar uma ao mesmo tempo… mas com o tempo eu fui me acostumando. (Tocar uma música, hehehe)
O engraçado é que Grupo de Pagode e Roda de Samba é igual pára-raio de bêbado, não era sempre, mas na grande maioria das vezes, aparecia um bebum para apreciar nossa música, dar sugestões e até pedir pra tocar. Lembro uma vez que apareceu um bêbado e sentou do lado do meu irmão Mateus, mas tinha uma cadeira vazia entre eles. Meu irmão começou a fingir que conversava com a cadeira, e o bêbado foi ficando encanado, olhava pra cadeira vazia e não entendia nada, coçava os olhos, olhava pra cadeira novamente… até que o Mateus fingia que o “ocupante invisível da cadeira” estava cutucando-o sem parar, e o Mateus falava pra cadeira vazia: Pára, num tá vendo que eu to tocando? Acontece que o Bêbado tomou as dores do meu irmão, enfezou com o “ocupante invisível da cadeira” e ainda gritou com a cadeira: Pára, num tá vendo que vc tá incomodando!!! Foi Hilário, só estando lá pra saber mesmo!Com esse pagode, temos muita história, muitas alegrias e lembranças ótimas. Mas um dia tudo acaba, né… quando conseguia tocar tantan, cantar e dançar os passinhos ao mesmo tempo, o grupo acabou!!! Perdi todo meu investimento, minha carreira, minha coordenação, meu talento acumulado, e fui pra faculdade… mas não perdi os amigos, nem as lembranças boas! Essa época foi inesquecível!